Saúde feita no Brasil: Olsen expande e contrata para triplicar capacidade produtiva

Com investimento de R$ 85 milhões somente em infraestrutura, fabricante de produtos para odontologia está prestes a inaugurar nova sede com 34 mil metros quadrados em Palhoça (SC)

Atuando há 45 anos no país, a Olsen, indústria brasileira fabricante de equipamentos para odontologia, vive um momento de expansão. Com uma nova sede na fase final de construção em Palhoça, Santa Catarina, a marca triplicará a sua capacidade produtiva, investirá em novas contratações qualificadas, e trabalhará para levar, com ainda mais consistência, a qualidade do produto brasileiro para o mercado externo.

Hoje, a empresa que nasceu no sul do país e por lá concentra seus investimentos, conta com uma planta de 8,5 mil metros quadrados. No final deste ano de 2024, quando a nova sede estiver pronta, serão, ao todo, 34 mil metros quadrados para a fabricação de um portfólio embasado em tecnologia e qualidade.

“Atualmente produzimos 550 equipamentos por mês e nossa expectativa é que até o segundo ano da nova fábrica estejamos colocando, no mercado, aproximadamente 1.500 produtos mensalmente”, declara Cesar Olsen, fundador e CEO da companhia.

Para dar conta dessa produção, a empresa – uma excelente representante da #saúdefeitanoBrasil – investirá em processos automatizados, robotização e deve contratar cerca de 50 novos colaboradores nos próximos anos. Ao falar sobre o capital humano da marca, Olsen reforça que o trabalhador é o ativo mais importante de qualquer empresa. “Se eu não cuidar do meu funcionário, quem vai cuidar?”, pontua. Segundo o executivo, a empresa trabalha com dinamismo, enxerga todos de forma horizontalizada e busca envolver também os familiares a fim de criar um clima humanizado.

Entre os benefícios concedidos está, inclusive, uma possibilidade de financiamento para que os funcionários possam retirar até R$ 5 mil a serem pagos em 12 vezes sem juros. “Analisamos o objetivo do empréstimo para que essa verba seja utilizada para uma causa nobre e em prol da família”, explica.

Desafios do país e compras públicas

“Se eu acreditar na crise, eu paro. Preciso cuidar do meu negócio. Se o país vai bem ou mal, não posso ficar esperando”. É com esse argumento que o executivo que está à frente da Olsen reforça a estratégia da companhia de atuar com confiança independentemente do cenário macroeconômico.

Sobre a reforma tributária, que está em fase de regulamentação, Olsen tem suas preocupações relacionadas a um possível aumento da carga tributária. “Se a reforma aumentar nossos impostos, teremos de repassar o custo”, disse.

A missão da Olsen é entregar qualidade em todas as suas linhas, da mais acessível àquela com maior valor agregado. Para isso, a diretoria reforça que a marca não vende preço, nem mesmo para o setor público. “De que adianta o governo comprar o equipamento mais barato e, em dois anos, ter um monte de sucata? Nós respeitamos a compra pública, temos o nosso limite de corte nas linhas mais simples, mas jamais deixamos de entregar dignidade para o bom trabalho do cirurgião-dentista”, declara.

Cruzando fronteiras

A Olsen é uma empresa bem consolidada tanto em território nacional quanto no mercado externo. Todo seu portfólio, inclusive, conta com a certificação da Food and Drug Administration (FDA), o que torna os produtos da marca aptos a serem comercializados nos Estados Unidos.

“Antes da chegada dos produtos chineses no mercado global, tínhamos 60% da nossa produção direcionada à exportação. Estamos, agora, recuperando o espaço que perdemos ao levar um produto que, de fato entrega alta qualidade e valor agregado que muitos profissionais desejam”, comenta Olsen.

Há um tempo, para atender à alta demanda dos norte-americanos, a companhia cogitou construir uma fábrica na Flórida, porém, após analisar cenários e possibilidades, a diretoria deixou essa ideia de lado para investir ainda mais na produção feita no Brasil.

“Desmontamos esse projeto, pois teríamos de lidar com uma cultura que não conhecemos e com um fator tributário que também não conhecemos. Além disso, a cidade de Palhoça nos prestigiou muito, contribuindo com agilidade para que todas as licenças da nossa nova planta fossem conquistadas”, disse ao enfatizar que toda a produção da companhia será feita dentro do Brasil e, então, distribuída pelas filiais no território nacional e pela empresa Olsen USA na América do Norte.

#saúdefeitanoBrasil

Indústria brasileira, a Olsen é um bom exemplo da qualidade da saúde feita no Brasil. Para fortalecer o setor e mostrar, tanto para o consumidor interno quanto para o mercado internacional, que os dispositivos nacionais têm valor agregado, preço competitivo e inovação, a ABIMO lançou a campanha Saúde feita no Brasil, voltada à valorização e fortalecimento das fabricantes nacionais. Confira detalhes sobre a ação em https://abimo.org.br/saude-feita-no-brasil/

Publicado em 18/04/2024

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