Missão comercial do setor de dispositivos médicos em Angola se encerra com excelentes resultados

Promovida pelo Brazilian Health Devices, ação colocou oito fabricantes brasileiras de dispositivos médicos em contato direto com compradores africanos

A missão promovida pelo Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO) em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), levou oito fabricantes nacionais à Angola para o desenvolvimento de negócios com o país localizado na costa ocidental de África.

Entre 28 e 31 de outubro, os executivos participaram de rodadas de negócios com 82 importantes compradores e distribuidores que geraram US$ 20 mil em contratos. Após esse networking e com negociações já em andamento, essas oito empresas esperam gerar mais US$ 975 mil em vendas nos próximos 12 meses.

“A missão foi uma experiência muito rica que nos colocou em contato com leads realmente qualificados que nos trazem possibilidades e nos deixam otimistas para avançar nas negociações e desenvolver negócios com a Angola”, diz Paulo Henrique, gerente Comercial da Cardios.

Clovis Garcia, gerente de Negócios Internacionais da Loktal, concorda. “Encerramos a participação com muito sucesso e agradecemos o apoio da ABIMO e da ApexBrasil por toda estrutura proporcionada e pela rodada eficiente com players realmente interessados em nossos produtos”.

Conhecimento aprofundado do mercado

Além do ambiente voltado às negociações diretas com compradores, as marcas participantes tiveram a oportunidade de acompanhar um seminário sobre o mercado de dispositivos médicos em Angola com apresentações da embaixadora Eugênia Barthelmess, da Embaixada do Brasil em Luanda; de Carlos Alberto Pinto de Sousa, secretário de Estado para Saúde Pública do Ministério da Saúde de Angola; de Pombal Ngonga Mayembe, diretor geral da ARMED (Agência Reguladora de Medicamentos e Tecnologias de Saúde); de Herbert Ferreira, técnico de Promoção e Captação de Investimento da AIPEX (Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações) e de Wilson Clemente, representante da Zona Econômica Especial de Luanda.

No período também foram realizadas visitas técnicas a hospitais e clínicas, entre eles a Clínica Vitrea, a Clínica Isabel Fançony e o Hospital Privado Luanda Sul. “Visitar esses serviços, que são referências de qualidade por serem muito bem equipados e estruturados, nos permitiu conversar com as diretorias para entender quais são as dificuldades do sistema de saúde local”, completa Paulo, da Cardios.

Durante as visitas, a delegação brasileira também esteve em algumas instituições públicas, a exemplo do Complexo Hospitalar Cardeal Dom Alexandre do Nascimento e do Hospital Materno Infantil Manuel Pedro Azancot de Menezes. “Pudemos circular por um hospital público recém-inaugurado para entender como nossas empresas podem contribuir para que Angola vença as barreiras da saúde. Voltamos para o Brasil com muito trabalho a fazer para seguir nesse mercado angolano tão importante para nossa estratégia comercial”, finaliza Garcia.

Publicado em 08/11/2024

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