Em sequência de reuniões, ABIMO debate aspectos regulatórios importantes com a Anvisa

Executivos da Associação reuniram-se com membros da terceira, quarta e quinta diretorias da Agência

Ao longo de todo o mês de julho, executivos da ABIMO estiveram em Brasília (DF) para reuniões sequenciais com diferentes diretorias da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O objetivo foi manter a proximidade com o órgão regulador e, também, debater aspectos importantes para o desenvolvimento das fabricantes brasileiras de dispositivos médicos.

No primeiro encontro, Márcio Bósio, diretor institucional da ABIMO, e Luiz Eduardo Costa, gerente de Inteligência Regulatória da Associação, conversaram com Daniel Meirelles Fernandes Pereira e Leandro Henrique Pereira, diretores da 3ª Diretoria da Anvisa, sobre os serviços de assistência técnica, manutenção e engenharia clínica; bem como a possibilidade de reesterilização de implantes ortopédicos não vencidos, reliance, a capacitação do setor regulado, e a necessidade de harmonização de conceitos e condutas dentro do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS).

Posteriormente, junto a Romison Rodrigues Mota e Suzana Yumi Fujimoto, diretores da 4ª Diretoria da Agência, falaram sobre fiscalização, inclusive a respeito do comércio digital de produtos contrabandeados ou pirateados, e tecnovigilância. “Todas as falas e temas foram abraçados pela Anvisa, que determinou início imediato a uma nova minuta de acordo com proposições de ações de maior abrangência junto à ABIMO”, comenta Costa.

Por fim, com Frederico Augusto de Abreu Fernandes e Giselle Silva Pereira Calais, da 5ª Diretoria, o foco esteve em questões estratégicas relacionadas a portos e aeroportos, entre elas o recente ingresso da Anvisa no Programa OEA-Integrado e a proposição de uma lógica de análise de processos de importação de matérias-primas e de exportação de dispositivos médicos baseada em um cadastro positivo que facilite os trâmites. “Com isso, teríamos uma espécie de procedimento baseado em evidências objetivas para maior agilidade processual na liberação das cargas”, explica Costa.

Publicado em 27/06/2024

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